O presente
artigo nos apresentou através de mestres, professores especializados dentro das
mais variadas lutas, aonde alguns tendo formação em Educação física e mais
conhecimento em determinada luta/arte marcial, além disso, a ideia era se
aprofundar mais nos
princípios condicionais e grupos situacionais, é mais do que necessário e
importante para uma boa compreensão do que as lutas/artes marciais querem
passar.
Estas classificações também têm como objetivo
apresentar aos praticantes de lutas as formas diferentes de
enfrentar os oponentes, bem como organizar suas técnicas e táticas, ou seja, que os
alunos tenham a aprendizagem mais contextualizada.
Constantemente
presente na bagagem cultural de diferentes civilizações no
decorrer dos séculos, a Luta já foi reconhecida como rito, prática
religiosa, preparação para a guerra, jogo, exercício físico, entre outros
diversos significados que já lhe foram atribuídos, fosse ela
ocidental ou oriental (BROUSSE, VILLAMÓN, MOLINA, 1999;
ESPARTERO, 1999; VILLAMÓN, BROUSSE, 2002; VILLAMÓN,MOLINA, 1999).
Presentes nos diversos cenários da pedagogia do esporte, praticadas pelos seus
diferentes personagens, as Lutas trazem para o mundo da
educação física parcelas de tradição, religião, cultura, filosofia, rituais, disciplina,
além de aspectos relacionados ao corpo, movimentos,
passíveis de serem transmitidos, preservados e reorganizados às necessidades
de cada contexto (BENTO, GARCIA, GRAÇA, 1999;
PAES, 2002).
Como
pode ser estudado por este texto, aprender a lutar vai mais do que simplesmente
seguir aquilo que esta sendo ensinado, e isto não quer dizer que o aluno deva
virar um "robô", reproduzindo igualmente tal ação aplicada, o ideal
que além que ele aprenda, entenda e possivelmente sinta o espirito e sentido do
que significa lutar, a arte das lutas, independente de qual seja, sempre que
necessário, a intensão é que os alunos se sintam livres para inovar, modificar.
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