terça-feira, 17 de abril de 2012

ATUALIDADES SOBRE O JUDÔ



Nesta quinta-feira, uma delegação composta por 100 atletas nas mais diversas categorias e que serão orientados por dez treinadores, um chefe de delegação e cinco árbitros, embarcará às 18h para o Campeonato Brasileiro Regional-IV.
Além desse evento, a modalidade tem definida outras participações em competições nacional. No período de 19 a 20 de maio, o sub-17 que será disputado em Vitória, no Espírito Santo, a fase é classificatória.
Em Porto Alegre, nos dias 26 e 27 de maio, será a disputa do Campeonato Brasileiro da categoria sub-15. A sub-13, terá como sede a cidade de Manaus, nos dais 4 e 5 de agosto.
O Campeonato Brasileiro da categoria sub-20, será nos dias 18 e 19 de agosto, tendo como sede a cidade do Rio de Janeiro; sub-23, em Cuiabá, nos dias 25 e 26 de agosto e a sênior, em Natal, nos dias 29 e 30 de setembro.

Informações extraída do site: http://www.portaldojudo.com/

DESCRIÇÃO DO SPECIAL JUDO TEST


Sterkowicz (1997, citado por FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001) propôs um teste específico para o judô de caráter intermitente, com a utilização da técnica ippon-seoinaguê.O teste segue o seguinte protocolo: dois judocas (ukes) de estatura e massa corporal semelhante (mesma categoria) à do executante são posicionados a seis metros de distância um do outro, enquanto o executante do teste (tori) fica a três metros de distância dos judocas que serão arremessados. O teste é dividido em três períodos: 15s (A), 30s (B) e 30s (C), com intervalos de 10s entre os mesmos (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001).
Durante cada um dos períodos, o executante arremessa os parceiros, utilizando a técnica ippon-seoi-naguê o maior número de vezes possível. Imediatamente após e 1 minuto após o final do teste é verificada a frequência cardíaca do atleta. Os arremessos são somados e o índice abaixo é calculado (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001):
Quanto melhor o desempenho no teste, menor o valor do índice (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001).



A figura abaixo apresenta o esquema do teste:




O Special Judô Fitness Test possui boa correlação com o Consumo de Oxigênio Máximo (VO2máx - ml/kg/min) e com o Teste de Wingate (Trabalho total relativo, potência máxima, índice de fadiga) (FRANCHINI, 2001; STERKOWICZ, ZUCHOWICZ & KUBICA, 1998).

TABELA DA APLICAÇÃO DO SPECIAL JUDO TEST NOS ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO 7° BACHAREL DIURNO DA FACULDADE DOM BOSCO.

 



Índice obtido pelos acadêmicos:

Francisco (14,82); Emilie (12,88). De acordo com os resultados o melhor resultado foi do acadêmico Emilie.


RESUMO DO CAPÍTULO 6 : AVALIAÇÃO DE JUDOCAS (FRANCHINI, Emerson).

O capítulo inicia com uma breve explicação acerca das demandas do corpo durante uma luta de judô, sendo requisitadas capacidades de cunho anaeróbio (uma vez que envolve força e potência para aplicação das técnicas), e aeróbio (a luta pode durar cerca de cinco minutos mais prorrogação).
O autor expõe a situação de que quando o indivíduo tenta trabalhar ambas as aptidões (anaeróbia e aeróbia) o ganho é menor que se trabalhadas isoladamente.
Para tanto três hipóteses foram levantadas como causas para essa interferência, sendo: crônica (ajustes que possibilitam o desenvolvimento exclusivo de uma das aptidões, evitando o desenvolvimento da outra), overtraining (grande volume de treinamento impossibilitando o ajuste fisiológico para o desenvolvimento de forma simultânea) e aguda (fadiga residual após o treinamento, prejudicando a sessão seguinte).
Embora sejam hipóteses, o treinador deve ater se á alguns aspectos ao elaborar o treino. Além dos cuidados específicos para o treinamento aeróbio e de força, outros como a intensidade, volume de treinamento, nível de condicionamento dos praticantes e ordem dos exercícios devem ser considerados.
Segundo o modelo proposto, a intensidade aeróbia dever ser inferior ao limiar anaeróbio e o treinamento com pesos dever ter por objetivo aumentar a força máxima.
Em relação ao volume, diluir os treinos ao máximo de três sessões para cada uma das variáveis.
Ao que concerne ao nível de treinamento do praticante a interferência é quase inexiste no atleta de judô, uma vez que este está condicionado.
Com base na hipótese aguda (citada acima) se não houver possibilidade de treinamento isolado, é recomendável que o exercício de força seja executado previamente ao exercício aeróbio.
Tais cuidados são fundamentais para que haja a adaptação como um todo, evitando assim a interferência no resultado dos estímulos propostos.

domingo, 8 de abril de 2012

CONTAGEM NO JUDÔ EM JAPONÊS



1 - It 
2 - Ni
3 - San
4 - Shi
5 - Go
6 - Roku
7 - Shiti
8 - Hati
9 - Kyu
10 - Dyu
11 – Dyu it
12 – Dyu ni 
13 – Dyu san
14 – Dyu shi
15 – Dyu go
16 – Dyu roku
17 – Dyu shiti
18 – Dyu hati 
19 – Dyu kyu
20 – Ni dyu
21 – Ni dyu it
32 – San dyu ni
40 – Yon dyu (e não Shi dyu)
54 – Go dyu shi 
65 – Roku dyu go
70 – Nana dyu (e não Shiti dyu)
76 – Nana dyu roku
87 – Hati dyu shiti
98 – Kyu dyu hati
100 – Raku dyu

TÉCNICAS DO JUDÔ



NAGUEWAZA 

(Técnicas de Projeção)

IPPONSEOINAGUE: Golpe de Gancho do Braço

KOSHIGURUMA: Golpe de Abraçar o Pescoço

ÔGOSHI: Golpe da Faixa

ÔSSOTOGARI:  Golpe de Perna

ÔUTIGARI: Do "C", Golpe do Gancho do Meio da Perna



OSSAEWAZA 

(Técnicas de Imobilização)


YONKESSAGATAME: Que Abraça o Pescoço

YOKOSHIHOGATAME: De Lado, Pega na Faixa, no Meio das Pernas

ÔGOSHI: Que vai à Cabeça




CURIOSIDADES SOBRE O JUDÔ

VOCABULÁRIO




1
AGURA: Sentar com as Pernas Cruzadas
2
ARIGATÔ GOZAIMASHITA: Muito Obrigado
3
DOJÔ: Local da Prática do Judô ou de Qualquer Arte Marcial
4
HAI: Sim, Certo
5
JUDÔ: Caminho suave, a arte suave.
6
JUDOGUI ou JUDÔGUI: Uniforme de Judô ou Kimono.
7
KIOTSUKE: Atenção
8
KONBANWA: Boa noite
9
KONNITIWA: Boa Tarde
10
MAE UKEMI: Amortecimentos de Quedas para Frente
11
MATE: Parar a Luta, Espere
12
OBI: Faixa
13
OHAYÔ GOZAIMASSU: Bom dia
14
ONEGAI SHIMASSU: Por Favor
15
OSAEKOMI: Imobilização Correta
16
RAJIME:  Começar, Iniciar a Luta
17
REI: Saudação
18
RITSUREI: Saudação em Pé
19
SANSEI: Professor (a)
20
SAYÔNARA: Até Logo
21
SORIMADE: Terminou a a Luta
22
TOKETA: Saiu da Imobilização, Desatar
23
UKEMI: Quedas, Proteger o Corpo da Queda
24
USHIRO UKEMI: Amortecimentos de Quedas para trás
25
YOKO UKEMI: Amortecimentos de Quedas para o Lado
26
ZAREI: Saudação de Joelhos


JUDÔ



"O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam, paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para acreditar naquilo que não compreende" Jigoro Kano

O Judô moderno teve sua origem do Jiu-jitsu, arte marcial dos antigos samurais, que visavam eliminar adversários, ele baseia-se no princípio da não resistência, ou seja, “CEDER PARA VENCER”.
Este princípio foi observado por um velho mestre chamado SHIROBEI AKIMA, que descontente com o que aprendera nas artes maciais se retirou para as montanhas visando meditar. Certo dia durante uma nevasca, o mestre observou que os galhos grossos da cerejeira não suportavam o peso da neve e quebravam-se. Já os galhos do salgueiro, que eram finos e flexíveis, quando a neve se acumulava, estes se envergavam até a neve cair e voltavam à posição normal. O mestre concluiu então que contra toda a neve deve-se usar a esquiva ou a finta, se o oponente tentar empurrar vocês, use a esquiva e aproveite a força para empurrá-lo.
Baseado neste princípio, Jigoro Kano, adaptou-se as técnicas do Jiu-Jitsu eliminando as mais perigosas. Desta forma, criou o Judô, que se tornou um sistema de ataque e defesa, porém com uma filosofia própria e com a finalidade de ajudar na educação e na formação dos homens.