terça-feira, 17 de abril de 2012

RESUMO DO CAPÍTULO 6 : AVALIAÇÃO DE JUDOCAS (FRANCHINI, Emerson).

O capítulo inicia com uma breve explicação acerca das demandas do corpo durante uma luta de judô, sendo requisitadas capacidades de cunho anaeróbio (uma vez que envolve força e potência para aplicação das técnicas), e aeróbio (a luta pode durar cerca de cinco minutos mais prorrogação).
O autor expõe a situação de que quando o indivíduo tenta trabalhar ambas as aptidões (anaeróbia e aeróbia) o ganho é menor que se trabalhadas isoladamente.
Para tanto três hipóteses foram levantadas como causas para essa interferência, sendo: crônica (ajustes que possibilitam o desenvolvimento exclusivo de uma das aptidões, evitando o desenvolvimento da outra), overtraining (grande volume de treinamento impossibilitando o ajuste fisiológico para o desenvolvimento de forma simultânea) e aguda (fadiga residual após o treinamento, prejudicando a sessão seguinte).
Embora sejam hipóteses, o treinador deve ater se á alguns aspectos ao elaborar o treino. Além dos cuidados específicos para o treinamento aeróbio e de força, outros como a intensidade, volume de treinamento, nível de condicionamento dos praticantes e ordem dos exercícios devem ser considerados.
Segundo o modelo proposto, a intensidade aeróbia dever ser inferior ao limiar anaeróbio e o treinamento com pesos dever ter por objetivo aumentar a força máxima.
Em relação ao volume, diluir os treinos ao máximo de três sessões para cada uma das variáveis.
Ao que concerne ao nível de treinamento do praticante a interferência é quase inexiste no atleta de judô, uma vez que este está condicionado.
Com base na hipótese aguda (citada acima) se não houver possibilidade de treinamento isolado, é recomendável que o exercício de força seja executado previamente ao exercício aeróbio.
Tais cuidados são fundamentais para que haja a adaptação como um todo, evitando assim a interferência no resultado dos estímulos propostos.

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