segunda-feira, 28 de maio de 2012

PSICOLOGIA APLICADA AO ESPORTE DE COMBATE

INTRODUÇÃO BOXE

O boxe está no grupo dos esportes mais antigos do planeta. Os combatentes constituíam uma prática informal, sem regras: dois oponentes ficavam frente a frente e atacavam-se mutuamente com golpes dados com as mãos. Já o boxe moderno surgiu na Inglaterra em meados do século XIX.21 A palavra “boxe” deriva da expressão em inglês “to box”, que significa bater. John Grahan Chambers, um esportista e grande entusiasta do boxe, criou as regras que fundaram o boxe como esporte moderno: as Regras do Marquês de Queensberry. Estas regras não apenas garantiam maior segurança aos pugilistas, como permitiram que o boxe se divulgasse por todo mundo.
Dentre as principais mudanças entre o boxe moderno para o anterior praticado, estão: “todas as lutas deverão acontecer em um ringue de lutas apropriado, cada assalto deverá ter 3 minutos de duração, com um intervalo de descanso de 1 minuto entre eles, os pugilistas deverão usar luvas de boxe, novas e de boa qualidade.” Se antes o boxe era motivo de crítica por sua violência e ausência de regras bem definidas, a partir de 1865 o boxe passa a ser valorizado em vários países do mundo e, principalmente, nos Estados Unidos.
No Brasil, o boxe chegou, no início do século XX. As primeiras exibições de boxe em solo brasileiro ocorreram ainda no “reinado” do grande Jack Johnson, mais precisamente, por cerca de 1910. Consistiam de exibições feitas por marinheiros europeus, que tinham aportado em Santos e no Rio de Janeiro. Os marinheiros pertenciam a classes populares, por isso, este esporte divulgou-se entre aqueles mais marginalizados da sociedade.

Segundo Vieira & Freitas,

Nos primeiros anos do século XX, mal se ouvia falar em boxe no Brasil. A modalidade permanecia quase desconhecida por aqui e a pouca informação relativa ao esporte vinha das comunidades de imigrantes de São Paulo. A novidade ganhou realmente a cena pela primeira vez em 1913.

O boxe só ganhou algumas regras, aproximando-se do que é hoje, no século XVII, no Reino Unido. Foi no ano de 1867, que o uso de luvas e o número de assaltos foram determinados como regras oficiais.
Para tornar as lutas mais competitivas, as regras do boxe definiram categorias que variam de acordo com o peso do lutador (boxeador ou pugilista).
As lutas profissionais possuem no máximo 12 assaltos com 3 minutos cada. Porém, em determinadas competições o número de assaltos pode ser menor.
Nas Olimpíadas, por exemplo, são 3 rounds de 3 minutos cada.
No final de cada assalto, os lutadores ganham pontos, que são atribuídos por cinco jurados da luta. Estes pontos, definidos por golpes e defesas, servem para definir o ganhador em caso da luta chegar até o fim. Quando um lutador consegue derrubar o adversário e este permanece por 10 segundos no chão ou não apresentar condições de continuidade na luta, ela termina por nocaute. Não são permitidos golpes baixos (na linha da cintura ou abaixo dela).
O boxe é um esporte, também considerado arte marcial, que faz parte dos Jogos Pan-Americanos e também das Olimpíadas. Podemos citar como boxeadores que mais fizeram sucesso: Larry Holmes, Muhammad Ali, Sugar Ray Leonard, Oscar de la Hoya, Julio Cesar Chavez e Mike Tyson. No Brasil, podemos destacar Éder Jofre, Adilson "Maguila" Rodrigues e Acelino Popó Freitas.
Principais golpes de boxe: os principais golpes de boxe são: cruzado (aplicado na lateral da cabeça do adversário), jab (golpes preparatórios de baixo impacto e rápidos), direto (soco frontal) e upper (também conhecido como gancho, ocorre de baixo para cima atingindo o queixo).

BOXE FEMININO

Pouco se conhece sobre a verdadeira história da participação feminina no boxe. É difícil pontuar um momento exato dessa inserção. O boxe feminino começou a expandir-se e popularizar-se em meados do século XX, repleto de estigmas e preconceitos.
Segundo Hargreaves (2001), as primeiras participações femininas no esporte aconteceram entre o século XIX e XX.
Antes desse período, as poucas lutas que se tem conhecimento eram repletas de muito sangue e possuíam o intuito de “machucar” a adversária até que uma delas desistisse. Após a inserção das regras, a aderência pelas mulheres à prática do boxe foi maior. Além disso, a exclusão feminina no esporte atua também em nossa relação com a sociedade:


“A ética de argumentos para proibir o boxe é adequada tanto para os homens como para as mulheres, mas o tratamento diferenciado entre os sexos nos fornece um exemplo de como os argumentos biológicos têm sido aplicados de forma sistemática ao corpo das mulheres, a fim de controlar as práticas culturais. A repressão dos corpos das mulheres no box simboliza poderosamente a repressão das mulheres na sociedade [...]”. (HARGREAVES, J., pg. 18, 2001).

Apesar das dificuldades, a inserção de mulheres que praticam boxe olímpico, também chamadas de mulheres pugilistas, vem aumentando principalmente nos países como América do Norte, Europa, México, Japão e Austrália. A criação de federações nacionais e internacionais tem contribuído de forma positiva e acentuada para a adesão ao boxe.
A primeira luta feminina, com registro documentado, aconteceu nos Estados Unidos, em 1876, entre Nell Saunders e Rose Harland (WIKILINGUE, 2010). Porém as lutas só foram transmitidas em canal televisivo em 1954, na qual uma das competidoras era Barbara Buttrick, uma das boxeadoras mais famosas de todos os tempos.

BOXE OLÍMPICO NAS OLIMPÍADAS 2012

A principal discussão das reuniões do Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2009 era a adesão ou não da participação do boxe feminino nos Jogos Olímpicos, realizado em Londres, no ano de 2012. O boxe era a única categoria que não tinha a participação feminina. E o COI decidiu, no dia 13 de Agosto de 2009, em Berlim, que o boxe será também representado pelas mulheres. A Federação Internacional de Boxe propôs a participação de 40 pugilistas, distribuídas em cinco categorias, ou melhor, seria realizado por oito mulheres em cada uma dessas categorias. A inclusão do boxe feminino foi uma das poucas mudanças aceita pela COI para 2012.
Cabe lembrar que, hoje, são 120 federações internacionais com várias boxeadoras.

A VOLTA DO CAMPEÃO MACARIS DO LIVRAMENTO

Três meses após sofrer um infarto, o ex-campeão mundial de boxe Macaris do Livramento, subiu ao ringue para uma luta de exibição.
Catarinense de Orleans, o pugilista Macaris Antunes do Livramento adotou a cidade de Curitiba como seu lar e sua base para construir uma trajetória de sucesso no boxe. Nascido em 1960, veio para o Paraná em 1965, mas só começou a treinar boxe aos 26 anos, tornando se profissional em 1989.
Sua primeira glória nacional foi em 1993, quando conquistou o primeiro lugar no ranking brasileiro de boxe. Mesmo perdendo para o campeão brasileiro Luis Won Graff, em 1995, na disputa por pontos, Macaris continuou sua caminhada e, em 1996, venceu por nocaute no terceiro round o argentino Alejandro Walter Baez, conquistando o título de Campeão das Américas. Em 97 conquistou o título da Comissão Mundial de Boxe ao vencer o liberiano Henry Churchill, se tornando campeão mundial de boxe.
Após 105 lutas, sendo 102 vitórias e 78 por nocaute, Macaris se despediu dos ringues, continuando o trabalho com academias. O reconhecimento veio em 2005, quando foi convidado pelo diretor Lucas Amberg para participar do filme “Heróis da Liberdade”, onde interpretou um boxeador. No mesmo ano, recebeu da cidade de Curitiba o título de cidadão honorário da cidade.
Mas as lutas de Macaris não ficaram apenas entre as cordas. No começo do ano, o ex-pugilista sofreu um infarto e precisou de uma angioplastia para sobreviver e poder, neste último final-se-semana, subir novamente aos ringues.



ROSILETE DOS SANTOS




CONCLUSÃO 

Os atletas devem passar por um trabalho psicológico para que não haja intervenção de fatores externos no processo de treinamento/competição. 
A psicologia do esporte não deve se limitar a trabalhar apenas com a preparação psicológica dos atletas visando à melhora do seu rendimento, mas também deve se preocupar com o bem estar dos mesmos. 
Dar aos atletas respaldo psicológico é tão importante quanto lhes fornecer uma alimentação balanceada, afinal, o corpo físico e o mental são as duas faces de uma mesma unidade e merecem a igual atenção (Becker Jr, 1998). Cuidar do corpo significa também percebê-lo como um todo unificado, do qual fazem parte emoções e estruturas mentais.


REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

Caratti; J. M, “Calçando as luvas”: primeiros comentários sobre a formação do boxe gaúcho (Porto Alegre, 1920). Revista Latino-Americana de História, Vol. 1, nº. 3, Março de 2012

Falcão, R.S. Psicologia, esporte e afinidades. Disponível em:

http://psicologianoesporte.com.br/esporte/a-psicologia-do-esporte-no-judo

Acessado em 18/05/2012.

Lucas,M. Preparação mental nos esportes de combate. 2010. Disponível em: http://www.escolapsicologia.com/preparacao-mental-esportes-combate/. Acesso em 18/05/2012.

Netto, L.M; Ravelli, R.; Biceglia, I.L. A importância da comunicação atleta-treinador e o papel do psicólogo do esporte. Colloquium Humanarum, Presidente Prudente, v. 8, n. 1, p. 71-76, jan/jun 2011

Rubio, K. O Imaginário da Derrota no Esporte Contemporâneo. Psicologia & Sociedade; 18 (1): 86-91; jan/abr. 2006.

Sapienza, V. O que faz a psicologia do esporte? Disponível em:

http://www.lifepsicologia.com.br/lifepsicologia/artigos/o_que_faz_psico_esporte.asp Acesso em: 18/05/2012.

Valle, M. P. do A produção de diferenças pelo esporte. PSICO, Porto Alegre, PUCRS, v. 37, n. 1, pp. 31-35, jan./abr. 2006.

VIEIRA, Lenamar Fiorese et al . Psicologia do esporte: uma área emergente da psicologia. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 15, n. 2, p. 391-399, abr./jun. 2010.

PSICOLOGIA APLICADA AO ESPORTE DE COMBATE

PSICOLOGIA DO ESPORTE



É um engano acharmos que a psicologia do esporte, só trabalha com os aspectos negativos ou com os problemas dos atletas. É importante enfatizar que a preparação psicológica não será eficiente se ocorrer apenas nos momentos agudos das competições, ou em fases negativas como acontece frequentemente.
Segundo Gauvin e Spence (1995), a psicologia têm-se dividido em duas subáreas: a da Psicologia relacionada ao exercício físico e atividade física e da Psicologia do Esporte. A primeira refere-se ao relacionamento entre o exercício físico e a saúde (prevenção, reabilitação), enquanto a outra está direcionada para os determinantes e consequências do desempenho e envolvimento com o esporte competitivo.
Para Riera (1985) e Miracle (1992) a função de um psicólogo do esporte a de que este profissional deve ter funções bem-definidas, como assessorar, informar, ensinar e ser agente de transformação. Cabendo ao profissional do esporte clarificar a técnicos, dirigentes, atletas e demais envolvidos no contexto do esporte e do exercício físico os princípios que norteiam o comportamento humano.
O papel do psicólogo responsável pela saúde psíquica de um atleta se desenvolve a partir de uma abordagem das emoções vivenciadas pelos jogadores em sua rotina de trabalho (Franco, 2000).


O PSICÓLOGO DO ESPORTE E SUAS ÁREAS DE ATUAÇÃO

 A atuação do Psicólogo do esporte vai ocorrer sempre de acordo com o objetivo formulado por ele, pela equipe técnica de acordo com o contexto onde estiverem inseridos, necessitando antes de qualquer intervenção, avaliar a situação em que se encontram a fim de obter um diagnóstico e planificar o trabalho que será realizado. (Netto, Ravelli e Biceglia, 2011).
Segundo Netto, Ravelli e Biceglia, (2011), é função do psicólogo do esporte compreender todo o funcionamento do ser humano que possua uma relação com a atividade física, o efeito que essa prática apresenta sobre cada um, para assim intervir sobre aspectos emocionais e psicopatológicos, caso haja necessidade, buscando desenvolver não só a boa performance, mas também a sua satisfação pessoal, a qualidade de vida, o desenvolvimento socioeducativo e da personalidade por meio da participação no esporte.
O psicólogo do esporte não deve se limitar a trabalhar com a preparação psicológica dos atletas apenas para melhorar seu rendimento, mas também, deve se preocupar com o bem estar dos mesmos.
O psicólogo do esporte exerce algumas funções básicas, sendo elas:
· Investigadora: lida com os processos psicológicos básicos aplicados a atividade física;

· Educativa: lida com a questão dos princípios e das técnicas psicológicas, ou seja, cursos e seminários para atletas, técnicos e árbitros.

· Clínica: lida diretamente com os problemas psicológicos (patologias) que interferem na prática esportiva.

Com relação às áreas de atuação do psicólogo do esporte, são elas:

· Esporte escolar: visa à análise e compreensão dos processos de ensino, formação e educação da criança. O psicólogo funciona como um mediador na relação e interação professor/aluno/pais;

· Esporte recreativo ou de tempo livre: busca o estudo e intervenção sobre a prática de atividades físicas desenvolvidas em tempo livre, visando à análise do comportamento recreativo dos grupos de diferentes faixas etárias;

· Reabilitação: é voltada para a prática de atividade física esportiva para indivíduos com certas limitações (ex: atleta lesionado). Tem como finalidade principal, a promoção da saúde do indivíduo. A ideia é proporcionar a regulação psíquica do indivíduo através da conduta esportiva;

· Esporte de alto rendimento: visa basicamente a atuação sobre os fatores que influenciam diretamente na questão da performance e desempenho do atleta e/ou equipe. Cabe ao Psicólogo observar as condições institucionais, grupais e individuais;

· Projetos Sociais: é necessário conhecer as questões culturais da instituição, para que se possa avaliar e desenvolver noções básicas de cidadania, dentro da demanda da instituição.


PSICOLOGIA APLICADA AOS ESPORTES DE COMBATE
 

As Artes Marciais em geral ainda são pouco estudadas pela Psicologia do Esporte, portanto temos um campo enorme para explorarmos e consequentemente contribuir para o desenvolvimento dessa ciência.
No judô pesquisas realizadas com atletas de nível olímpico e outros atletas de elite, mostram-nos que os fatores psicológicos aumentam o seu grau de importância na performance à medida que o nível do atleta vai evoluindo e a exigência competitiva aumenta. A grande maioria dos atletas passa a grande parte do seu tempo, se não a totalidade, a treinar os aspectos físicos em detrimento dos aspectos mentais. É importante referir, especialmente para atletas lutadores que o desenvolvimento dos aspectos físicos atinge um pico de evolução mais prematuramente que o condicionamento mental. Todos já vivenciamos combates ou lutas em que fisicamente os oponentes estão com níveis de desenvolvimento físico idênticos, mas com performances desportivas em competição muito distintas.
A
psicologia desportiva aplica métodos e princípios que permitem aumentar o rendimento e a performance dos atletas, que efetivamente queiram melhoram e se sintam motivados para cumprirem uma auto-disciplina mental rigorosa.
Aquilo que os atletas de esportes de combate, citando apenas alguns (Karate,
Judo, Jujitsu, Aikido, Iaido, Kobudo, TaeKwondo, Kung Fu, Capoeira, Sumo, Boxe, Muay Thai
, Kickboxing) devem entender sobre a importância do treino mental, é que existem um conjunto de intervenções que já provaram quer em investigações quer no próprio local de combate, serem de grande importância para a melhoria do rendimento. Não serão as mesmas para todos os atletas, tal como o treino físico não será igual para todos.
Ao nível mais básico existem 3 estratégias que fazem parte das componentes dos esportes de combate que são afetadas e influenciadas pelos fatores psicológicos. Você pode melhorar todas elas: Pensamentos (cognições); Sentimentos (emoções) e físicas (somáticas). 
Tal como na estratégia de luta – o atleta deverá preparar-se para o que poderá acontecer em competição e construir um conjunto de habilidades para responder de forma eficaz em situações de pressão. A intervenção dos psicólogos do esporte assim como a implementação de um
programa de preparação mental no treino
tem por objetivo o desenvolvimento do controlo dos seus pensamentos, sentimentos e corpo, perante a pressão do adversário. Em competição, o atleta irá saber como direcionar todo este processo, ao invés de apenas reagir, na grande maioria das vezes de forma inadequada afetando-lhe o rendimento.
Se um dos objetivos do lutador é ter controlo sobre os seus pensamentos, emoções e estado físico, terá que inicialmente aprender a estar consciente disso. O lutador terá de perceber como é que cada uma destas componentes funciona, antes poder mudar de forma eficaz e vantajosa. Terá ainda de perceber as estratégias que melhor funcionam ou podem vir a funcionar, assim como aquilo que deverá alterar ou programar para que possa melhorar o seu rendimento, e acima de tudo que consiga perante a exigência da competição expressar tudo o que adquiriu em treino para que consiga alcançar um grande desempenho.





ENTREVISTA PSICÓLOGO DO ESPORTE


MSc. MARCO ANTONIO S. FERREIRA




2ª JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


A Faculdade Dom Bosco realizou entre os dias 14 e 18 de maio, a 2ª Jornada de Iniciação Científica e Trabalho de Conclusão de Curso. 
A abertura do evento, no dia 14, contou com a presença ilustre do professor Cezar Laerte Natal, coordenador do núcleo de extensão e pós-graduação da Faculdade Dom Bosco, e dos professores Evilásio Gentil de Souza Neto, diretor acadêmico e da professora Sandra Mara Meireles Adolph, coordenadora de pesquisa e iniciação científica. 
Durante a jornada, quarenta e duas pesquisas realizadas foram expostas em formato de painéis temas livres (orais), nas sedes Marumby e Mercês, fazendo com que a comunidade acadêmica tenha a oportunidade de divulgar estudos, trocar informações e experiências. 
“A busca constante pela melhoria da formação tem mostrado que a pesquisa é coadjuvante na disseminação do conhecimento e no fortalecimento do aprendizado. Além disso, espelha um novo momento na Faculdade Dom Bosco, incentivando o desenvolvimento científico e a revelação de novos talentos”, declara a professora Sandra. 

Fonte: Comunicação Dom Bosco 

Na manhã de 15/05, no auditório da Faculdade Dom Bosco, os acadêmicos de Educação Física, puderam prestigiar os seguintes trabalhos:

“Parkour na escola, rompendo padrões na relação do corpo com o ambiente.” Cássio Júnior 
A proposta do tema na escola é de uma nova possibilidade de desenvolvimento físico e mental, fugindo do padrão de aulas que utilizam sempre as mesmas práticas, introduzindo uma atividade completa que possa desenvolver tanto habilidades físicas quanto psicológicas. 


“A importância da iniciação científica.” Conteúdo apresentado pela Professora Keith Sato Urbinati

A Iniciação Científica permite ao aluno de graduação despertar a vocação para a pesquisa científica e desenvolver um espírito ético e profissional. 
O desafio da graduação hoje é formar indivíduos capazes de buscar conhecimentos e de saber utilizá-los. Ao contrário de outrora, quando o importante era dominar o conhecimento, o importante é "dominar o desconhecimento", ou seja, estando diante de um problema para o qual ele não tem a resposta pronta, o profissional deve saber buscar o conhecimento pertinente e, quando não disponível, saber encontrar, ele próprio, as respostas por meio de pesquisa científica. 

“Influência do nível de atividade física e fatores de risco cardiovasculares sobre a alta eficácia e produtividade no trabalho.”  Luciana da Silva. 
A proposta do estudo foi analisar os processos de interação entre o homem e seu ambiente de trabalho, estudando para tal, a influência dos fatores físicos, psíquicos, ambientais e cognitivos que se estabelecem desta relação. 

“A cultura corporal de movimento está associada ao nível de atividade física.” Bruno Barth Pinto Tucunduva. 
A cultura corporal do movimento engloba diferentes dimensões, podendo voltar-se para a saúde e abrangendo um maior número de pessoas, valorizando as variáveis fisiológicas como potência aeróbica máxima, força, flexibilidade e componentes da composição corporal, podendo voltar-se para as habilidades desportivas. 
Atividade física pode ser definida como "qualquer movimento corporal” que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso. 

“Efeitos da crioterapia de imersão sobre indicadores bioquímicos, neurais e motores de desempenho e a reativação parassimpática em atletas de futebol.” Renata Wassmansdorf. 
Dentro desse contexto, verifica-se que não existem relatos de estudos in vivo sobre o efeito da crioterapia intermitente nas primeiras horas pós-lesão, mostrando os efeitos imediatos em impedir a ocorrência de lesão secundária a longo prazo. 


“Polska kultura i tradycja tanecza w srodowiska spotecznasci brazyljiskiej.” Carlos Eduardo Scardazan Heeren. 
As questões ligadas com a busca e preservação da identidade cultural estão na pauta das discussões políticas, filosóficas e acadêmicas do dia, seja por conta da resistência ao acelerado processo de globalização que ameaça destruir construtos identitários locais, seja pela crescente onda de incerteza causada pelas ameaças de fragmentação movidas pela pós-modernidade. 
Na palestra ministrada pelo professor ele relata sobre a sua vivência na Polônia e como foi todo o seu processo de desenvolvimento do trabalho sobre “A cultura e a tradição das danças Polonesas em suas comunidades no Brasil”

AULA PRÁTICA KARATE

1-Saudação (ZAREI): em pé e/ou sentado
Esta cerimoniosa saudação é, sobretudo, empregada no princípio e no fim de uma aula. Mestres e alunos testemunham, assim, o seu respeito mútuo.



2- Fundamentos (KIHOM) 

a. Fund. Base
b. Fund. Ataque: Soco, chute frontal
c. Fund. Defesa: Alta, média (espada) e baixa (telefone)


AQUECIMENTO

Os alunos deveriam correr em círculo e ao comando do professor um dos alunos deita no chão e os outros pulam por cima na sequencia, iniciando primeiramente na posição de seis apoios e para finalizar a posição pula sela.
Variações - Na posição pula sela o aluno ao pular deve virar rapidamente golpeando com um soco.

ALONGAMENTO

Exercícios de alongamento visando muito membros inferiores, mas não deixando de lado membros superiores.

ATIVIDADE

KIHON - Base frontal

SAGATÊ - Atrás

BASE FRONTAL DE ATAQUE - BAIXA
                                                    MÉDIA
                                                    ALTA




sexta-feira, 18 de maio de 2012

KARATE LÚDICO


ELEMENTOS TÉCNICOS 

1- Saudação (ZAREI): em pé e/ou sentado

2- Fundamentos (KIHOM)

a. Fundamento Ataque: Soco, chute frontal.
b. Fundamento Defesa: Alta, média (espada) e baixa (telefone)
c. Posições: astronauta

3- Forma (KATA)

4- Luta (KUMITE)

    Para inserir o conteúdo de lutas na escola, é necessário apenas criatividade para ensinar os fundamentos e técnicas de maneira lúdica. A Profª Keithi Sato, nos deu alguns exemplos em sala de como trabalhar o Karatê Lúdico. 

Uma brincadeira parecida com siga ao mestre, onde deveríamos repetir os movimentos executados pela professora, cantando a seguinte musica: 


“...Fui visitar o Funakoshi no Japão... ió..” 

“...Fui visitar o Funakoshi no Japão... ió..” 

“...Fui visitar o Funakoshi, visitar o Funakoshi, visitar o Funakoshi no Japão... ió..”




    Em seguida, deveríamos realizar movimentos espalhados em quadra, ao comando da professora.



  Com essas atividades pudemos perceber a facilidade de se ensinar de maneira lúdica e divertida, afinal Em nível de motricidade, as atividades lúdicas de karate podem auxiliar no desenvolvimento das capacidades físicas, nomeadamente a resistência, a coordenação, o equilíbrio, a flexibilidade e a auto-defesa.



  

CURIOSIDADES SOBRE O KARATE

VOCABULÁRIO

 

ASHI - pé.
ASHI-ATE-WAZA - técnica com os pés.
ASHI-BARAI - varrer com os pés (passa pé).
ATEMI-WAZA - técnicas de golpear, traumatizando os pontos vitais.
BUDO - código de honra: conter a violência, disciplina, estabelecer e respeitar normas e leis, pacificar e enriquecer a sociedade e equilíbrio.
CHUDAN - altura do plexo,altura média.
CHUI - infração (comportamento incorreto na luta).
DACHI - posição, colocação, base.
DAN - grau.
DO - caminho.
DOJO - local de treinamento.
EMPI - cotovelo.
FUMI-KOMI - pontapé para baixo (pisão).
GEDAN - abaixo da linha da faixa, baixo ventre.
GOSHI / KOSHI - cintura, quadril.
GYAKU - contrário, invertido.
HAITO-UCHI - golpear com o bordo interno da mão.
HAJIME - iniciar.
HANSOKU-CHUI - reprimenda por infração.
HANTEI - julgamento.
HIDARI - esquerda.
HIKI - puxar.
HIKIWAKE - empate.
HIZA-KERI - joelhada.
JYU - movimentos livres.
JYU-KUMITE - combate livre.
JODAN - altura do rosto, pescoço.
JOGAI - fora do campo de treino, luta
JUJI-UKE - bloqueio em cruz.
KAKATO-GERI - chute com o calcanhar.
KAMAE - posição, postura.
KARATE-DO - o caminho das mãos vazias.
KATA - forma; movimentos seriados sistematicamente organizados, com técnicas ofensivas e defensivas que simula luta contra vários adversários.
KEAGE - chute com recolhida rápida do pé; chicotada.
KIAI - grito utilizado na finalização do golpe, que serve para liberar energia, assustar o adversário e estimular a contração do tórax, aumentando a estabilidade articular.
KIBA-DACHI - posição de cavaleiro.
KIME - impacto, potência.
KUMITE - pratica de luta.
MAE - à frente.
MAE-GERI - chute para frente.
MAWASHI - semicírculo.
MAWASHI-GERI - pontapé circular.
MIGI - direita.
MOROTE - duas mãos.
MOROTE-UKE - defesa dupla com as mãos.
NAGASHI-UKE - defesa circular para o alto.
NUKITE - técnica com as pontas dos dedos.
REI - saudação.
SEIKEN - parte interior do punho cerrado.
SENSEI - professor.
SHIAI - competição com contagem de pontos.
SHIAI-JO - espaço de luta em uma competição.
SHIZEN-TAI - posição básica (natural).
SHUTO - lâmina da mão.
SOKUTO - canto externo do pé.
TAI-SABAKI - esquiva em círculo.
TANDEN - Área situada atrás do umbigo, considerada pelos orientais, há milênios, como base para se conseguir estabilidade, equilíbrio e força.
TE - mão.
TEISHO - talão da mão.
UCHI - ataque indireto.
UKE - defesa.
URA - lado contrário.
USHIRO - para trás.
YAME - fim; parar; voltar à posição inicial.
YOKO - lado.

LEMAS DO KARATE




TÉCNICAS DO KARATE



O treinamento de Karatê é sistematizado em: Kihon, Kata e Kumite. 

KIHON é a prática de técnicas fundamentais: bases, defesas, socos, chutes.


KATA são exercícios formais, executados de maneira encadeada e pré-determinada, representativos de um estilo de Karate. 




KUMITE é o combate propriamente dito. No kumite pode-se aplicar, com a ajuda de um colega, as técnicas praticadas anteriormente com o treino de kihon e kata. O kumite pode ser praticado em vários níveis de dificuldade.