domingo, 11 de março de 2012

Resumo do Capítulo: “Ensino das Lutas: dos princípios condicionais aos grupos situacionais” de (GOMES et.al. 2010).

O presente artigo nos apresentou através de mestres, professores especializados dentro das mais variadas lutas, aonde alguns tendo formação em Educação física e mais conhecimento em determinada luta/arte marcial, além disso, a ideia era se aprofundar mais nos princípios condicionais e grupos situacionais, é mais do que necessário e importante para uma boa compreensão do que as lutas/artes marciais querem passar.
   Estas classificações também têm como objetivo apresentar aos praticantes de lutas as formas diferentes de enfrentar os oponentes, bem como organizar suas técnicas e táticas, ou seja, que os alunos tenham a aprendizagem mais contextualizada.
Constantemente presente na bagagem cultural de diferentes civilizações no decorrer dos séculos, a Luta já foi reconhecida como rito, prática religiosa, preparação para a guerra, jogo, exercício físico, entre outros diversos significados que já lhe foram atribuídos, fosse ela ocidental ou oriental (BROUSSE, VILLAMÓN, MOLINA, 1999; ESPARTERO, 1999; VILLAMÓN, BROUSSE, 2002; VILLAMÓN,MOLINA, 1999).
   Presentes nos diversos cenários da pedagogia do esporte, praticadas pelos seus diferentes personagens, as Lutas trazem para o mundo da educação física parcelas de tradição, religião, cultura, filosofia, rituais, disciplina, além de aspectos relacionados ao corpo, movimentos, passíveis de serem transmitidos, preservados e reorganizados às necessidades de cada contexto (BENTO, GARCIA, GRAÇA, 1999; PAES, 2002).
  Como pode ser estudado por este texto, aprender a lutar vai mais do que simplesmente seguir aquilo que esta sendo ensinado, e isto não quer dizer que o aluno deva virar um "robô", reproduzindo igualmente tal ação aplicada, o ideal que além que ele aprenda, entenda e possivelmente sinta o espirito e sentido do que significa lutar, a arte das lutas, independente de qual seja, sempre que necessário, a intensão é que os alunos se sintam livres para inovar, modificar.

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